terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Um cometa de idéias...

O quinto post veio da mineirinha Déia, uma pessoa normal (superior) que discorre sobre a sua apresentação ao Pequeno Príncipe e sobre os amigos na comunidade. Uma peça rara para o Museu, que enche nossas vidas de energia e sorrisos:

"Nada é por acaso e se assim fosse, seria maravilhoso do mesmo jeito. Conheci o Pequeno Príncipe em setembro de 2003 em um retiro de catequistas. Fomos “apresentados” pelo Eliel, então seminarista responsável por dirigir o retiro. Ele falava com tal paixão da obra que ao nos mostrar um vídeo com a aventura do Principezinho foi impossível não me apaixonar também.


O segundo passo foi buscar na biblioteca do colégio em que estudava um exemplar do livro. Li e reli. Por fim descobri que não era paixão, mas sim amor. Passado algum tempo consegui um exemplar da obra. Este era meu. Estava ao meu alcance sempre que sentisse necessidade dele.

Com ele aprendi muitas coisas e sempre que me sinto adulta demais volto a ler. Seria, então, possível ser cativada por um livro??? Acho que não. Mas pelos personagens... Esses sim.

“A linguagem é fonte de mal - entendidos”, todavia, nos reserva também surpresas e o seu estudo é capaz de nos auxiliar, e muito. Portanto, não poderão me acusar de plágio ou mesmo um semi-plágio (se é possível que isso exista). Digamos tratar de uma paráfrase.

Assim como para a raposa minha vida é monótona. Os dias são todos iguais e logicamente isso me incomoda. Porém, após entrar na comunidade criada em homenagem ao “livro”, as noites são como que cheias de sol. São alegres e faz com que um dia não seja igual ao outro.

Conheci pessoas que são, para mim, uma família. Tratarei de não citar nomes. Posso ser injusta ao fazê-lo e me esquecer daqueles que mais do que essenciais são parte de mim.


Então perguntarão: Será possível esquecer de alguém que o cativou? - Sinceramente eu não sei. Os homens são demasiadamente complexos. Prefiro, portanto, não arriscar. Posso apenas afirmar que aqueles com os quais convivo são essenciais. Já não são apenas mais um em minha vida. Cativamo-nos. Se não, ao menos, me cativaram.


O ritual de participar da vida de cada um destes faz com que um dia seja diferente do outro. E quase sempre no mesmo horário, antes descubro o preço da felicidade.

Fiz amigos. Tenho amigos. Únicos no mundo. No meu mundo..."


Os amigos são sempre peças fundamentais do Museu, e, como é bom cativar e ser cativado...

Um comentário:

disse...

Déia, eu também já participei de retiro de catequistas, normalmente a gente apreende tantas coisas interessantes. Gostei muito do seu depoimento você é mesmo um cometa de idéias!

Abraços e beijocas.