terça-feira, 23 de dezembro de 2008

À quem "me uniu" ao B-612...

A segunda peça do Museu foi enviada pelo Levi. Aqui ele nos conta, sobre a experiência de estar há tão pouco tempo conosco e como ele conheceu a comunidade. Mais especialmente fazendo uma homenagem a quem abriu seu caminho e a todos os amigos que cativou...


A primeira coisa que fiz antes de escrever estas minhas memórias para o Museu Virtual, foi procurar na estante meu antigo exemplar d’O Pequeno Príncipe... Busquei inspiração! Ele que para mim sempre foi um grande mistério. Explico: apareceu do nada em minha casa. Talvez algum esquecido empréstimo aos meus pais ou até algum amigo que por aqui o deixou. Não sei. O fato é que, desde que me entendo por gente, sei da sua existência! E foi lendo, relendo e me encantando, desde pequeno, que fui entendendo seus tantos ensinamentos com o passar dos anos, de acordo com minha maturidade e, mais ainda, com o que mais eu precisava ouvir...

Quando entrei no Orkut, em junho de 2005, uma das primeiras comunidades que adicionei foi a nossa. Adicionei tão somente. Nunca dela participava. Sempre achei perca de tempo aqueles tópicos de brincadeiras, de continuações, enfim, não havia interesse. Até que, há bem pouco tempo, numa noite normal e, confesso, sem estar fazendo nada, resolvi postar no tópico "Fuce no orkut da pessoa acima..." que já estava no topo. Bem, quem eu encontrei por lá, esperando um comentário meu, era, como soube logo depois, fuçando literalmente seu perfil, uma conterrânea...

"Foi assim que tudo começou". Meu ingresso no pequeno asteróide de amigos, agora em versão virtual, foi guiado por essa estrela tão próxima, fisicamente, de mim. Talvez para me fazer acreditar na possibilidade de concretizar o cativar num lugar tido tantas vezes como frio devido à distância, à ausência do tato, da falta de um olhar entre as pessoas... Foi assim, brilhante e linda que ela me apareceu: Rebeca!

Seu nome vem do hebraico como o meu. Somos parentes nos textos do Antigo Testamento! Os significados também são muito próximos: que busca a união, unir... Aquele (a) que une. Foi isso que ela fez, foi isso que eu quis. Mostrou-me o caminho dos laços, dos elos que pude assim criar. Quando dei por mim já estava na interação do group no MSN, nos tópicos da comunidade e assim conhecendo um tanto de outras estrelas, flores e cravos, como a gente diz! São as coisas da vida, as tantas surpresas, que a gente não sabe explicar, como não sei do meu livro! E isso já não é tão importante...

Junto dela vieram mais duas estrelas da constelação cearense: a Mayla e o Kaio. Como foi mágico nosso primeiro encontro. Como foi bom experimentar desse contato que a maioria ainda não viveu. Mas que, como disse, me fez crer na amizade sincera nascida entre a gente. Sentado na grama junto da Rebeca, conversamos tanto! Parecia que há muito tempo nos conhecíamos. Uma amizade de tempos, antiga como as escrituras de que falei, contudo e especialmente, como o livro de Exupery que tenho ao meu alcance.

Sinto que ele [meu livro] já abriu muitos caminhos e corações. É todo marcado por vários lápis e canetas dos quais quiçá nunca conhecerei os donos... Ele já conta sua própria história como objeto gerador de memórias. E assim foi comigo. O interesse comum por essa história que ao mesmo tempo é clara e misteriosa, como a origem de meu exemplar, fez a Rebeca entrar na minha vida. O livro dela, desconfio que é mais novinho que o meu! Mas que logo a fez sentir o verdadeiro significado de cada linha a cada nova leitura. Ela aceitou sua proposta, como nos contou aí em baixo, e me cativou!

Agradeço a Deus pelos presentes que tem me dado, pois, depois da Rebeca, quantos outros já estão em meu coração! A todos eu cito! Mas deixemos os nomes lá no tópico que cuida disso...

Parabéns pela amizade de vocês!
Ribqah e Lewi, como no bom e velho hebraico...!
Aguardamos as próximas memórias!

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